É inútil guerrear pelas lágrimas
que escorrem pelas faces desoladas
É inútil incompreender ética,
justiça, lealdade e poder
É inútil sofrer agonias desesperadas
desta vida medíocre.
Seja forte, mas sem bater
Seja bom, não otário
Seja sincero, sem omissões
Seja humilde, não ignorante
Seja justo, mas sem cegueira...
É inútil acreditar em mentiras
espalhasa pelos ventos
É inútil tentar acordar quando
os olhos já abertos estão
É inútil achar que não se é do mundo
vivendo neste pedaço de terra.
Seja pacífico, esclareça
Seja inocente, como criança
Seja visto, pelo bem
Seja harmonioso, com o mundo
Seja útil, aos demais
É inútil andar em vão
por caminhos errantes
É inútil...
(Poema escrito para o "
Concurso de Poesia Obrigatório", do colégio onde estudo, para o dia Cívico. Dia este que exprimimos o amor à Pátria.)
Inspirado numa música que nos foi dada para ouvir e refletir, nasceu este poema que, por mais que tenha sido escrito para exprimir um sentimento de nacionalismo ou patriotismo, sinto-o como uma visão geral de toda a vida, para todo o ser humano, para cada dia que nasça.
Obs: Depois de ter "competido" com 28 brasileiros e de ter ganho o concurso, ouço um professor dizer: "Onde já se viu... uma portuguesa ganhar um concurso de redação sobre o Brasil!". É... e assim continuo dizendo que tenho duas pátrias, duas nacionalidades: a que nasci e a que por enquanto vivo!