17 novembro 2006

“Tu...

Ai, esse sorriso meigo,
que me deixa enamorada
Esses olhos verdes,
que me deixam inebriada

Essa pele macia,
que me embala serenamente
E esse carinho fofo,
que me deixa envolvida.

Ai, essas palavras certas
que me extasiam,
Essa doce língua
que me deixa enrolada

Esse seu jeitinho bobo
que me faz sorrir
E essa sua vida
que segura me faz sentir.

Ai, tu que nasceste assim
Será que foi para mim?”

16/11/2006

08 novembro 2006

Criação Noturna

"À noite.

Não sei o que fiz
Rasguei uma folha
da tua saia de cetim.

Esmaguei a erva
com estrume de jasmim
florido no inverno.

Molhei o rio todo
com as pedras do churrasco
animalesco putrefato.

Corri pelo campo afora
onde chovia com Sol
e nevava pedrinhas de gelo.

Apenas escrevi
as loucuras da mente
descobertas por ti. "

08-11-2006

30 outubro 2006

Uma surpresa!


Mil faces de alguém especial

Mil faces tens tu,
Que voas pelo mundo e
Caminhas sobre os céus.

Mil faces tens tu,
Semeador de sorrisos,
Cultivo de fé.

Mil faces tens tu,
Que procuras os sentidos
E descobres os segredos.

Mil faces tens tu,
Menino em todas as horas,
Humano a todo o momento.

Mil faces tens tu,
Que na simplicidade de ser
Vive intensamente.

Mil faces tens tu,
Filho, amigo e irmão
Filósofo na sua sensatez.

Mil faces tens tu,
Que originalmente és
Alguém muito especial.


Durante toda a vida nos expressamos pelas palavras, atos e olhares. E raramente nos damos contas de como cada momento, em que expressamos o que sentimos, deixamos a nossa marca. Marcas essas que são lembradas pelos outros e algumas nunca são esquecidas.
Com um simples desenvolvimento da tecnologia foi possível captar fisicamente essas nossas expressões do dia-a-dia. A máquina fotográfica nos proporcionou isso. Com ela podemos captar momentos que algumas vezes passam despercebidos. Nas fotografias podemos rever cada expressão de determinados momentos.

Aqui estão as mil faces de alguém, captados em diversos momentos diferentes, mas que refletem apenas um só ser... alguém especial!

As 1000 faces...
(que não estão as mil, mas um dia eu consigo que estejam!)

SURPRESA!!!!!!!!!!

16 outubro 2006

É só o vento...

"Vento

Vôo livremente em teus braços
Rumo ao desconhecido da vida
Largo-me em ti esquecida
Sem medo qualquer embarco.

Vento, a ti entrego-me por inteiro
Leva-me para o outro lado do mundo
Revela os segredos escondidos pelo meio
Abraça o meu corpo e segura."

(16/10/2006)

Porque o vento nos traz liberdade!...

Dedicado a ti, que adora as montanhas e o vento, a liberdade e o mundo, que respeita a responsabilidade e procura a inocência.
Escrito por uma alma que agradece a cada momento os instantes únicos que a vida dá. Porque nunca se sabe o dia de amanhã...

12 outubro 2006

A todos os...

" Amigos!


O que seria eu sem eles?
Como seria o mundo só?
Amigos, irmãos, todos um
Estrelas no caminho.

Sorrisos que alegram
Ombros que suportam
Mãos que levantam
Olhos que falam muito...

Abraços que perdoam
Lágrimas que saudam
Corações que palpitam
Palavras que animam.

Amigos... amigos... amigos!
O que seria do mundo
Se cada um não existisse?
Nada..."

(12/10/2006)


Dedicado a todos os amigos!!!

E escrito para um amigo que me pediu!...

10 outubro 2006

Simples!

“Simplesmente

Se perguntarem porque o espírito morreu

simplesmente direi que o mataram

Se questionarem porque é que ele deixou

simplesmente foi para não incomodar

Se duvidarem da sua força

simplesmente mostrarei as suas palavras

E se perguntarem porque ele não volta

simplesmente responderei: porque os corações já não sonham!”
(15/02/2005)

09 outubro 2006

Aula de física

Hoje... numa aula de física surge sem nexo algum, um poema que de doido tem a escritora e suas palavras absurdamente conjudas para formar algo indefinido!


" Sem nexo

Tudo é relativo
Sem inspiração escrevo
Numa física sem fim
à veloxidade da luz vou.

Lanternas iluminam
Luz parada vejo
Carros que voam
Apenas nos meus sonhos.

Maquinarias, rodas e dentes
Espelhos refletidos
No escuro reconheço
A ilusão do mundo.

Física louca
Toda a minha vida
Vôo livremente
Pelos deltas do meu dia. "



PS: O próximo surgiu depois de ter encerrado o poema acima.

"O trem desta vida vida
Iluminado pelas lanternas
Duma estação inete
Parte junto à luz."



É de notar qual era a matéria abordada na aula! O professor ia falando e as palavras apanhadas no ar serviram para o resultado que aqui se vê!

08 outubro 2006

E quando olhares para o céu azul...

"Se és Pioneiro
Lembra que o mundo depende de ti
Sê o primeiro,
E vê o outro como igual a ti (...)

(...)

Todas as vezes
Pelo nascer e pôr do dia
Lembra a Promessa
Mostra o que vales com alegria

(...)

Escolhe um caminho
Verás que há muito para encontrar
Não estás sozinho (...)

E quando olhares para o céu azul
Faz a promessa outra vez
O empreendimento és tu!"

Um dia cantaram essa música... e eu sempre olhei para o céu azul... sempre vi no reflexo das estrelas, as minhas lágrimas, as minhas dores, as minhas esperanças , os meus sorrisos, o meu suor, as minhas alegrias... sempre vi nelas o meu ser!

... e quando olhares para o céu azul, faz a promessa outra vez ... sim, faço-a sempre... mas não a promessa... mas as promessas... todas aquelas que mesmo no mais intimo silencio se faz ouvir o som dos sonhos, das juras, dos desejos... e das promessas!

... o empreendimento és tu ... sim, sou eu... o mundo também sou eu... e eu faço parte do mundo... cada pedrinha que mexo, cada gota d'água que bebo, cada brisa que sopro, cada chama que acendo... o mundo vibra... cresce... e muda!

E continuam a cantá-la... e nas páginas de uns livrinhos amassados... letras soltas que numa melodia se unem... que me levam além!
.
(escrito em 8 de Junho de 2005 e reafirmado a cada dia!)

03 outubro 2006

O Tao da Física

"Dentro de um livro estava um ano...

Um poema escrito em 2004
(errei a data escrita nele - é de 2005)
cheio de expressão e rebeldia

Uma flôr da praia de Santa Cruz,
de um dia inesquecível com sentimentos eternos
de alegrias, amores e saudades...

Uma carta de despedida , de até um dia,
com sorrisos e estrelas e certa melancolia.
(que me fez derramar lágrimas e um grande soluçar)

Um relato de uma partida,
de uma viagem que ainda não teve volta
recheada de uma bagagem especial de emoções...

Um cartão de Boas Festas,
com lembranças palpáveis de carinho,
numa mistura de grande dedicação.

Um Bilhete Simples, caducado
de uma vida corrida e apressada,
completa de túneis, trilhos e passeios!

E uma Palavra de Vida,
onde ainda leio com esperança e certeza,
"Felizes os mansos, porque possuirão a Terra".

Um ano que está guardado
muito mais além da memória...
Está no fundo do meu peito
de onde não jamais sairá.

Um ano que foi resgatado, por um amigo
que abriu esse livro, e que nem o leu...
mas que me remeteu
num eterno mundo de lembranças!

Obrigada!"

(escrito hoje, diretamente aqui)



PS: Na verdade eu ia digitar o poema citado... pois o reencontrei e achei que aqui seria o lugar para ele! Enfim, fica para uma próxima vez!

30 setembro 2006

Simplicidade

Simples é cada gesto teu,
o brilho dos olhos e
o sorriso que sai dos doces lábios.

Simples são as palavras
que ressoam nos meus ouvidos
que ecoam no peito.

Simples é o dia que raia no horizonte,
a noite que adormece sobre a Terra e
a vida que renasce a cada instante.

Simples são os momentos a teu lado,
as acções presentes e
os sonhos futuros.

Simples é o amor que nasce
o amor que permanece e
o amor que cresce.

Simplesmente é maravilhoso
Dom da vida, do amor, da harmonia
A simplicidade.

(22/12/05)

27 setembro 2006

Eu desenho...

Ou pelo menos tento!...


E esse é um dos resultados dos meus desenhos noturnos!

Não sei bem o que queria desenhar... mas desenhei esses três bichos, em três situações semelhantes! E o resultado: três decisões diferentes!!!


Em baixo, está outro resultado!

Pois... decididamente eu não sabia o que queria desenhar! Mas no final... até achei bem original!

Parece com um grande dilúvio! O mais legal foi ter desenhado os peixinhos (e a medusa!)!!!



E para variar... não sei desenhar bonequinhos decentes! Por isso acabo desenhando bichos, no mínimo, esquisitos!!!

Enfim... como a vida é!

(Acho melhor começar a fazer um curso de desenho...!)

26 setembro 2006

Sonhos... de criança!

O Príncipe que sonho(u)

-Quando for grande
quero um pricipe encantado!
dizia a pequena doce
menina de trancinha.

Cavalheiro e bem disposto
Arrumado e sorridente
Humilde e engraçado
Simpático e sonhador.

Sem um cavalo não pode,
O chapéu, importante
também não deve esquecer.

Um coração bem bonito
devo encontrar
E o companheirismo
quero apreciar.

A bravura e inteligência
deve andar sempre juntas
Já a preguiça e a luxúria
Adeus! Não são bem vindos, obrigada!

-Príncipe encantado
em sonhos quero ter
Para sempre contigo
na minha vida quero permanecer!

Dizia a doce menina
pequena de trancinhas...


(Escrito em 25/Set/2006 - à noite...)

25 setembro 2006

Inútil

É inútil guerrear pelas lágrimas
que escorrem pelas faces desoladas
É inútil incompreender ética,
justiça, lealdade e poder
É inútil sofrer agonias desesperadas
desta vida medíocre.

Seja forte, mas sem bater
Seja bom, não otário
Seja sincero, sem omissões
Seja humilde, não ignorante
Seja justo, mas sem cegueira...

É inútil acreditar em mentiras
espalhasa pelos ventos
É inútil tentar acordar quando
os olhos já abertos estão
É inútil achar que não se é do mundo
vivendo neste pedaço de terra.

Seja pacífico, esclareça
Seja inocente, como criança
Seja visto, pelo bem
Seja harmonioso, com o mundo
Seja útil, aos demais

É inútil andar em vão
por caminhos errantes
É inútil...


(Poema escrito para o "Concurso de Poesia Obrigatório", do colégio onde estudo, para o dia Cívico. Dia este que exprimimos o amor à Pátria.)


Inspirado numa música que nos foi dada para ouvir e refletir, nasceu este poema que, por mais que tenha sido escrito para exprimir um sentimento de nacionalismo ou patriotismo, sinto-o como uma visão geral de toda a vida, para todo o ser humano, para cada dia que nasça.



Obs:
Depois de ter "competido" com 28 brasileiros e de ter ganho o concurso, ouço um professor dizer: "Onde já se viu... uma portuguesa ganhar um concurso de redação sobre o Brasil!". É... e assim continuo dizendo que tenho duas pátrias, duas nacionalidades: a que nasci e a que por enquanto vivo!

24 setembro 2006

Um dia e depois...

Um dia nasci... conheci a alma
Depois cresci... perdi a vida

Um dia brinquei... vi contestações
Depois trabalhei... sofri sem fim

Um dia sonhei... realizei sonhos
Depois acordei... e eles desmoronaram

Um dia chorei... lágrimas encheram os olhos
Depois sorri... mais gente olhou para mim

Um dia corri... alcancei o mundo
Depois parei... e o mundo continuou sem mim

Um dia morri... elevei-me
Depois permaneci... no mundo.

(02/Set/2006)
Odiar é uma palavra forte, negativa, feia.. porém neste poema onde diz tudo, se torna singela, sgnificativa e positiva.

"Odeio como me faz rir,
Odeio como me deixa feliz,
Odeio como me faz chorar,
Odeio como me faz sofrer,
Odeio como me olha,
Odeio quando simplesmente você me ignora,
Odeio como está sempre certo,
Odeio como me enfrenta,
Odeio tudo em você, mas
Odeio principalmente não conseguir te
odiar..."

Sem saber de quem é a autoria, coloco aqui porque é isto que sinto em mim. Um odiar que não odeia, e por isso é bom!

23 setembro 2006

Perdido

"Se sou criança,
Por favor, me toque
Ainda que eu resite e até o rejeite,
Insista, descubra um jeito de atender minha necessidade
Seu abraço de boa noite ajuda a adoçar meus sonhos
Seu carinho de dia me diz que você sente de verdade.

Se sou adolescente,
Por favor, me toque.
Não pense que eu, por estar quase crescido,
Já não precisesaber que você ainda se importa.
Necessito de seus braços carinhosos,preciso de uma voz terna
Quando a vida fica difícil, a criança em mim volta a precisar.

Se sou seu amigo,
Por favor, me toque.
Nada como um abraço afetuoso para eu saber que você se importa.
Um gesto de carinho quando estou deprimido me garante que sou amado,
E me reafirma que não estou só.
Seu gesto de conforto talvez seja e único que eu consigo.

Não tenha medo, apenas me toque."

Encontrei perdido no meio da mundaça dois papéizinhos grampeados (agrafados) com algo já cheio de ferrugem, devido a anos de humidade, escritos com a minha letra... mas sem nenhuma assinatura. Devo ter copiado de algum lugar, mas levo-o dentro de mim como se de mim tivesse saído pela minha caligrafia fixando-se num pedacito de papel...

22 setembro 2006



Olhar além,

Olhar para longe,

Olhar para o que não existe...

Mas sempre olhar

E observar o mundo em que existo!

Enfim...

Enfim estás criado,
para levares aos outros
aquilo que de mais intímo
se passa em mim.

Enfim estás aberto,
para lerem, abrirem, escutarem,
tudo o que tenho guardado
no fundo do meu ser.

Enfim te divulgo,
para que todos saibam,
que não escondo o que penso
a penas sinto no silêncio das minhas palavras.

Enfim... dou-te vida!
E vivo ficarás
enquanto a minha alma de ti precisar!