30 setembro 2006

Simplicidade

Simples é cada gesto teu,
o brilho dos olhos e
o sorriso que sai dos doces lábios.

Simples são as palavras
que ressoam nos meus ouvidos
que ecoam no peito.

Simples é o dia que raia no horizonte,
a noite que adormece sobre a Terra e
a vida que renasce a cada instante.

Simples são os momentos a teu lado,
as acções presentes e
os sonhos futuros.

Simples é o amor que nasce
o amor que permanece e
o amor que cresce.

Simplesmente é maravilhoso
Dom da vida, do amor, da harmonia
A simplicidade.

(22/12/05)

27 setembro 2006

Eu desenho...

Ou pelo menos tento!...


E esse é um dos resultados dos meus desenhos noturnos!

Não sei bem o que queria desenhar... mas desenhei esses três bichos, em três situações semelhantes! E o resultado: três decisões diferentes!!!


Em baixo, está outro resultado!

Pois... decididamente eu não sabia o que queria desenhar! Mas no final... até achei bem original!

Parece com um grande dilúvio! O mais legal foi ter desenhado os peixinhos (e a medusa!)!!!



E para variar... não sei desenhar bonequinhos decentes! Por isso acabo desenhando bichos, no mínimo, esquisitos!!!

Enfim... como a vida é!

(Acho melhor começar a fazer um curso de desenho...!)

26 setembro 2006

Sonhos... de criança!

O Príncipe que sonho(u)

-Quando for grande
quero um pricipe encantado!
dizia a pequena doce
menina de trancinha.

Cavalheiro e bem disposto
Arrumado e sorridente
Humilde e engraçado
Simpático e sonhador.

Sem um cavalo não pode,
O chapéu, importante
também não deve esquecer.

Um coração bem bonito
devo encontrar
E o companheirismo
quero apreciar.

A bravura e inteligência
deve andar sempre juntas
Já a preguiça e a luxúria
Adeus! Não são bem vindos, obrigada!

-Príncipe encantado
em sonhos quero ter
Para sempre contigo
na minha vida quero permanecer!

Dizia a doce menina
pequena de trancinhas...


(Escrito em 25/Set/2006 - à noite...)

25 setembro 2006

Inútil

É inútil guerrear pelas lágrimas
que escorrem pelas faces desoladas
É inútil incompreender ética,
justiça, lealdade e poder
É inútil sofrer agonias desesperadas
desta vida medíocre.

Seja forte, mas sem bater
Seja bom, não otário
Seja sincero, sem omissões
Seja humilde, não ignorante
Seja justo, mas sem cegueira...

É inútil acreditar em mentiras
espalhasa pelos ventos
É inútil tentar acordar quando
os olhos já abertos estão
É inútil achar que não se é do mundo
vivendo neste pedaço de terra.

Seja pacífico, esclareça
Seja inocente, como criança
Seja visto, pelo bem
Seja harmonioso, com o mundo
Seja útil, aos demais

É inútil andar em vão
por caminhos errantes
É inútil...


(Poema escrito para o "Concurso de Poesia Obrigatório", do colégio onde estudo, para o dia Cívico. Dia este que exprimimos o amor à Pátria.)


Inspirado numa música que nos foi dada para ouvir e refletir, nasceu este poema que, por mais que tenha sido escrito para exprimir um sentimento de nacionalismo ou patriotismo, sinto-o como uma visão geral de toda a vida, para todo o ser humano, para cada dia que nasça.



Obs:
Depois de ter "competido" com 28 brasileiros e de ter ganho o concurso, ouço um professor dizer: "Onde já se viu... uma portuguesa ganhar um concurso de redação sobre o Brasil!". É... e assim continuo dizendo que tenho duas pátrias, duas nacionalidades: a que nasci e a que por enquanto vivo!

24 setembro 2006

Um dia e depois...

Um dia nasci... conheci a alma
Depois cresci... perdi a vida

Um dia brinquei... vi contestações
Depois trabalhei... sofri sem fim

Um dia sonhei... realizei sonhos
Depois acordei... e eles desmoronaram

Um dia chorei... lágrimas encheram os olhos
Depois sorri... mais gente olhou para mim

Um dia corri... alcancei o mundo
Depois parei... e o mundo continuou sem mim

Um dia morri... elevei-me
Depois permaneci... no mundo.

(02/Set/2006)
Odiar é uma palavra forte, negativa, feia.. porém neste poema onde diz tudo, se torna singela, sgnificativa e positiva.

"Odeio como me faz rir,
Odeio como me deixa feliz,
Odeio como me faz chorar,
Odeio como me faz sofrer,
Odeio como me olha,
Odeio quando simplesmente você me ignora,
Odeio como está sempre certo,
Odeio como me enfrenta,
Odeio tudo em você, mas
Odeio principalmente não conseguir te
odiar..."

Sem saber de quem é a autoria, coloco aqui porque é isto que sinto em mim. Um odiar que não odeia, e por isso é bom!

23 setembro 2006

Perdido

"Se sou criança,
Por favor, me toque
Ainda que eu resite e até o rejeite,
Insista, descubra um jeito de atender minha necessidade
Seu abraço de boa noite ajuda a adoçar meus sonhos
Seu carinho de dia me diz que você sente de verdade.

Se sou adolescente,
Por favor, me toque.
Não pense que eu, por estar quase crescido,
Já não precisesaber que você ainda se importa.
Necessito de seus braços carinhosos,preciso de uma voz terna
Quando a vida fica difícil, a criança em mim volta a precisar.

Se sou seu amigo,
Por favor, me toque.
Nada como um abraço afetuoso para eu saber que você se importa.
Um gesto de carinho quando estou deprimido me garante que sou amado,
E me reafirma que não estou só.
Seu gesto de conforto talvez seja e único que eu consigo.

Não tenha medo, apenas me toque."

Encontrei perdido no meio da mundaça dois papéizinhos grampeados (agrafados) com algo já cheio de ferrugem, devido a anos de humidade, escritos com a minha letra... mas sem nenhuma assinatura. Devo ter copiado de algum lugar, mas levo-o dentro de mim como se de mim tivesse saído pela minha caligrafia fixando-se num pedacito de papel...

22 setembro 2006



Olhar além,

Olhar para longe,

Olhar para o que não existe...

Mas sempre olhar

E observar o mundo em que existo!

Enfim...

Enfim estás criado,
para levares aos outros
aquilo que de mais intímo
se passa em mim.

Enfim estás aberto,
para lerem, abrirem, escutarem,
tudo o que tenho guardado
no fundo do meu ser.

Enfim te divulgo,
para que todos saibam,
que não escondo o que penso
a penas sinto no silêncio das minhas palavras.

Enfim... dou-te vida!
E vivo ficarás
enquanto a minha alma de ti precisar!