20 maio 2015

Ver...

Fechem os meus olhos. Me vendem

Que passe um frio fino deslizante. Não saberei dizer o que é, apenas sentirei o arrepio como delicada lâmina em mim. 
Que meu corpo possa descobrir o doce sabor do mel. E que do tigre não conheça as garras, mas o calor da força. 
Que a mente conheça o inimaginável mas não se perca das pequenas verdades. 
Que pulse o coração de tal forma que me embale nos grandes e divertidos sonhos, tal forma o vento enrola meus cabelos. 

Não me vendem. Prefiro viver tudo de olhos abertos!

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